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Comando da Aeronáutica é alvo de críticas quanto ao cumprimento de determinações judiciais

O comando da Aeronáutica brasileira tem sido alvo de críticas quanto ao cumprimento de determinações judiciais e omissões que têm gerado severos danos à população. Essas falhas são uma ameaça à segurança dos cidadãos e colocam em risco a reputação das autoridades responsáveis pela gestão do setor aéreo no país.


O Brasil é um país com grande potencial para o desenvolvimento do setor aéreo, contudo, a falta de investimentos em infraestrutura, capacitação técnica e gestão eficiente têm gerado prejuízos para a economia e colocado a população em risco. O país já enfrentou diversas crises na aviação civil, incluindo acidentes aéreos, cancelamentos de voos, atrasos e má qualidade dos serviços prestados aos passageiros.


Apesar das determinações judiciais para a adoção de medidas preventivas, a Aeronáutica tem deixado a desejar em sua atuação no setor aéreo. Um exemplo disso é o total descaso e o não cumprimento de determinações judiciais na fiscalização e rastreio de aeronaves e a adoção de medidas de segurança para prevenir ocultações, clandestinidade de aeronaves, o desmonte e tráfico ilegal de peças, com expressivos prejuízos a credores em execuções e cumprimentos de sentença. Esse tipo de omissão é ainda mais preocupante em um momento em que a aviação civil está em constante crescimento no país.


A título exemplificativo tem-se as reiteradas determinações e pedidos ocorridos em ações de busca e apreensão, como ocorrido no processo judicial em que o Nacional Bank pretende localizar e penhorar uma aeronave com fortes indícios de estar no município de Jundiaí/SP.


Os juízes do município de São Paulo e de Jundiaí, bem como o referido banco credor, tiveram dificuldades em ter cumpridos o rastreio e a identificação do local onde a aeronave está estacionada, bem como em obter informações sobre a fiscalização dos voos dificultando, quando não impossibilitando, a realização da penhora.


Alerte-se que o descumprimento de determinação judicial é passível de aplicação de sanções às partes que agirem com má-fé conforme o artigo 77 do Código de Processo Civil e constitui crime de desobediência nos termos do artigo 330 do Código Penal podendo resultar em pena de detenção de 15 dias a 6 meses e multa!


Outra questão que merece destaque é a falta de investimentos em tecnologia para a gestão do tráfego aéreo. O Brasil ainda utiliza um sistema analógico de controle de tráfego aéreo, o que gera uma série de problemas, como atrasos e cancelamentos de voos. Além disso, o sistema também aumenta o risco de acidentes, já que os controladores de tráfego aéreo não têm acesso a informações precisas e em tempo real sobre as aeronaves que estão em voo.


Além disso, a Aeronáutica também tem sido criticada pela falta de investimentos em infraestrutura. Aeroportos lotados, sem infraestrutura adequada para o fluxo de passageiros e aeronaves, a falta de manutenção das pistas e equipamentos e a falta de investimentos em tecnologia para a gestão dos voos são alguns dos problemas que têm afetado o setor aéreo no país.


Os prejuízos causados pela falta de investimentos e omissões da Aeronáutica são enormes. A economia do país perde em competitividade, as empresas aéreas perdem em eficiência e os passageiros sofrem com os atrasos, cancelamentos e a má qualidade dos serviços. Além disso, os riscos de acidentes aéreos também são elevados, o que pode gerar graves consequências para a população.


Diante deste cenário, é fundamental que a Aeronáutica adote medidas para garantir a segurança e eficiência do setor aéreo no país. Isso inclui a adoção de tecnologias modernas para o controle de tráfego aéreo, o cumprimento de determinações judiciais para a fiscalização das aeronaves e a implementação de medidas preventivas para evitar acidentes. Além disso, é preciso que haja investimentos em infraestrutura para a melhoria dos aeroportos e na capacitação técnica dos profissionais que atuam no setor.


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